Em andamento: obras de arte inacabadas exibidas
A definição da palavra 'Inacabado' é posta à prova em uma exposição que chega ao novo Met Breuer (antiga casa do Whitney Museum), de 18 de março a 4 de setembro de 2016. Apresentando mais de 190 obras de arte do Renascimento ao arte contemporânea, a exposição apresenta obras deixadas inacabadas ou concluídas de modo a parecer 'inacabadas'. Envolva sua mente nesse aparente paradoxo por um momento.
Entre os artistas apresentados estão Titian, Rembrandt, Turner e Cézanne, além de modernos e contemporâneos, como Janine Antoni, Lygia Clark, Jackson Pollock e Robert Rauschenberg. Uma parte incluirá obras que estão literalmente inacabadas: obras nunca concluídas devido a circunstâncias imprevistas, como a morte do artista. É claro que existem alguns, como "Santa Barbara", de Jan van Eyck, onde é discutível se o trabalho está inacabado.
Outra parte apresenta trabalhos intencionalmente inacabados ('finalizados'? 'Inacabados'?), Que resultam mais da autoconsciência contemporânea sobre o meio da arte. Por exemplo, "Lick and Lather", de Janine Antoni, são bustos de auto-retrato feitos de chocolate ou sabão. A "natureza inacabada" vem de Antoni lambendo o chocolate e tomando banho com o sabão.
Uma série de filmes experimentais dos séculos 20 e 21 também coincidirá com "Inacabado", que aborda a questão em termos cinematográficos. Além disso, em 13 de maio, o The Orchestra Now (TON) apresentará "The Unfinished" no Carnegie Hall de dois trabalhos inacabados: Chamber Symphony No. 2 de Schoenberg e Great Mass em Moz menor de Mozart.
Esta história foi escrita internamente, com material proveniente da AFP. Imagens cortesia da AFP.